Home » Alcinópolis comemora 33 anos como referência em arte rupestre e áreas de proteção ambiental

Alcinópolis comemora 33 anos como referência em arte rupestre e áreas de proteção ambiental

Cidade com mais de 20 sítios arqueológicos se consolida como destino de turismo ecológico no estado

por Tribuna do MS
Prefeitura Chapadão do Sul
Prefeitura Costa Rica

Alcinópolis completa 33 anos de emancipação política nesta segunda-feira (22). Com pouco mais de quatro mil habitantes, o município se destaca por seu patrimônio arqueológico e pelas ações voltadas à conservação ambiental, características que têm impulsionado o turismo ecológico na região.

A ocupação do território teve início na década de 1970, com famílias vindas de diversas partes do país em busca de melhores condições de vida. Um dos marcos na história local foi a contratação da professora Romilda Costa Carneiro, que, ao lado do marido Alcino Fernandes Carneiro, atuou na criação da primeira escola primária da região.

A organização comunitária, aliada ao crescimento populacional, levou à estruturação do povoado com infraestrutura básica e atratividade para novas famílias. Em 1992, o município obteve sua independência administrativa, desligando-se de Coxim.

Atualmente, Alcinópolis abriga 24 sítios com pinturas rupestres, o maior número registrado em Mato Grosso do Sul. Essa característica contribuiu para consolidar a cidade como a “Capital da arte rupestre” do estado.

Três unidades de conservação municipais integram o território: o Parque Natural Municipal Templo dos Pilares, o Monumento Natural Serra do Bom Jardim e o Monumento Natural Serra do Bom Sucesso. Parte do Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari também está localizada na cidade.

O lobo-guará, animal típico do cerrado, é frequentemente avistado na região e se tornou símbolo de uma das áreas protegidas, reforçando o vínculo entre biodiversidade e identidade cultural do município.

Leia também: