Com o início das chuvas, aumentam os relatos de aparecimento de animais peçonhentos em áreas urbanas. Em busca de locais secos, muitos desses animais, incluindo escorpiões e aranhas, saem de seus habitats naturais e invadem residências. Segundo Jussara Márcia, gerente de Animais Sinantrópicos, a necessidade de abrigo e acesso a alimentos faz com que esses animais encontrem, muitas vezes, nas casas humanas um refúgio ideal.
Os peçonhentos diferem dos animais venenosos por introduzirem toxinas no organismo da vítima por meio de ferrões ou pontas, como no caso dos escorpiões. Com quatro espécies potencialmente perigosas presentes no Brasil, do gênero Tityus, é recomendado evitar o contato direto com esses animais e acionar profissionais especializados para a remoção segura.
Para manter a casa livre de escorpiões e aranhas, recomenda-se algumas medidas, como manter o lixo bem fechado e o quintal livre de entulhos. Janelas com telas, soleiras bem vedadas e móveis afastados das paredes também ajudam a minimizar o risco de contato com esses animais.
Especialistas reforçam que, em caso de picada, buscar atendimento médico imediato é fundamental. Algumas espécies podem causar reações graves, dependendo da toxina e da resposta imunológica da pessoa afetada.