Costa Rica, no Mato Grosso do Sul, alcançou o primeiro lugar no Índice Ambiental Definitivo por Resíduos Sólidos Urbanos em 2024, evidenciando avanços significativos em gestão ambiental. O município apresentou um índice de 1,2781, resultado do trabalho integrado entre governo local e a população.
Entre os fatores que contribuíram para o desempenho está a ampla adesão à coleta seletiva, em que Costa Rica ocupa o segundo lugar no estado. A cidade se destaca também pelo índice de disposição adequada de resíduos, embora fique atrás de Bataguassu nesse quesito.
Além do destaque nos resíduos sólidos, Costa Rica também apresentou números significativos no ICMS Ecológico, com um Índice Geral de 4,2856 e um Índice Ambiental Definitivo por Unidades de Conservação (UCs) e Terras Indígenas (TIs) de 4,2964. Áreas como a APA da Nascente do Rio Sucuriú, com mais de 294 mil hectares, são fundamentais para esses resultados.
A implementação da Taxa de Resíduos Sólidos (TRS), por meio da Lei Complementar nº 101/2021 e suas atualizações, gerou debates entre a população, mas apresentou resultados positivos, como destacou o prefeito Cleverson Alves. Ele atribuiu o avanço às ações planejadas e ao esforço conjunto entre servidores e moradores.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Meio Ambiente do estado, que reforçou a importância de comprovação de ações ambientais pelos municípios para acesso ao ICMS Ecológico. Em 2024, o programa distribuiu R$ 154 milhões a 73 municípios, com base em critérios ambientais e iniciativas sustentáveis.
