A Polícia Militar Ambiental de Costa Rica, no Mato Grosso do Sul, multou um fazendeiro em R$ 80 mil após constatar maus-tratos a animais e destruição de uma Área de Preservação Permanente (APP). A fiscalização ocorreu após uma denúncia anônima, revelando condições inadequadas de cuidado com o rebanho e degradação ambiental na propriedade.
Segundo a polícia, os bovinos estavam sem acesso adequado a alimentos e água. A situação levou os animais a buscar hidratação em um córrego dentro da APP, o que causou a morte de 10 bovinos que ficaram atolados e não conseguiram se soltar. Além disso, a vegetação do pasto estava completamente degradada, prejudicando o rebanho.
Ainda de acordo com a Polícia Ambiental, a falta de cercamento adequado permitiu que o gado pisoteasse 13,14 hectares de área de preservação, ampliando os danos ambientais. A degradação comprometeu o equilíbrio da área e violou a legislação de proteção ambiental.
O proprietário foi notificado a apresentar um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADA) e regularizar o passivo ambiental da fazenda no Cadastro Ambiental Rural (CAR-MS). A multa e as exigências são parte das medidas para reverter os danos causados à APP e às condições de bem-estar animal na propriedade.
A legislação brasileira prevê sanções rigorosas para casos de maus-tratos e infrações ambientais, com penalidades que vão desde multas até outras restrições ao uso da terra.
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