O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou, nesta segunda-feira (23), a prisão do cantor Gusttavo Lima, no âmbito das investigações da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos de azar. A decisão foi tomada após o Ministério Público solicitar novas diligências, propondo a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares.
A operação, deflagrada no início de setembro, já havia resultado na prisão da influenciadora digital Deolane Bezerra e de outros envolvidos. Na ocasião, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu um avião que estava registrado em nome de uma empresa de Gusttavo Lima, a Balada Eventos e Produções, no Aeroporto de Jundiaí. O advogado da empresa informou que a aeronave havia sido vendida, mas que a transação ainda não havia sido concluída no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB).
O cantor Gusttavo Lima se manifestou em suas redes sociais no dia seguinte à apreensão do avião, negando qualquer envolvimento com o esquema investigado pela operação. Ele afirmou que não tinha relação com a aeronave apreendida e que estava à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos.
A Operação Integration investiga a movimentação de cerca de R$ 3 bilhões em um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo apostas ilegais. Entre os alvos estão empresários e influenciadores digitais, como Deolane Bezerra, que foi presa no início de setembro.