Mato Grosso do Sul encerrou 2024 com 16 mil casos confirmados de dengue, representando uma redução de 60% em relação aos 41 mil casos registrados no ano anterior. Apesar da diminuição no número de infecções, o estado registrou 32 óbitos decorrentes da doença, uma queda de 26% em comparação com as 43 mortes ocorridas em 2023.
Os municípios com maior número de ocorrências incluem Ponta Porã, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coronel Sapucaia e Amambai. Ponta Porã lidera com 1.937 casos, seguida por Chapadão do Sul com 1.653 e Costa Rica com 1.103. A incidência de dengue, considerando casos por 100 mil habitantes, é mais alta em Coronel Sapucaia (7.146), Juti (5.825) e Chapadão do Sul (5.333).
Em relação às mortes, as 32 registradas em 2024 ocorreram em 20 municípios, sendo Ponta Porã o mais afetado, com 5 óbitos. Outros municípios com múltiplas fatalidades incluem Amambai, Dourados e Chapadão do Sul.
A vacinação contra a dengue no estado avança, mas ainda é considerada insuficiente. Foram aplicadas 121.368 doses da vacina, de um total de 207.796 enviadas pelo Ministério da Saúde. O esquema vacinal prevê duas doses com intervalo de três meses, mas a adesão permanece abaixo do esperado, especialmente entre adolescentes e jovens adultos.
Especialistas alertam que, embora os números mostrem uma queda nos casos de dengue, a letalidade em crescimento acende um sinal de alerta. É necessária a intensificação das ações preventivas e uma ampliação no alcance da vacinação para evitar um cenário mais grave em 2025.
