O Pantanal de Mato Grosso do Sul registra atualmente quatro focos de incêndio ativos, mesmo após 198 dias de combate intensivo pelas forças de segurança estaduais e nacionais, com destaque para o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul. A operação, que começou no início da temporada de queimadas, mantém ações concentradas nas regiões de Paiaguás e Abobral, próximo ao Passo do Lontra.
Uma das áreas mais críticas se encontra na divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde um incêndio que teve origem no Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense atravessou a fronteira estadual. As chamas chegaram a formar uma linha de fogo de cerca de 40 quilômetros de extensão, exigindo esforços contínuos das equipes no combate.
Além disso, outras regiões também permanecem em monitoramento, como Corumbá, Rio Negro e o Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema. Nessas áreas, os bombeiros seguem em alerta para novos focos e trabalham para conter os incêndios em andamento.
Ontem, um novo ciclo de operações foi iniciado com a troca de 10 bombeiros militares do Rio Grande do Sul, que continuam a apoiar a missão de controlar os incêndios florestais no Pantanal. As operações aéreas, realizadas pelo Grupamento de Operações Aéreas (GOA), têm sido fundamentais para auxiliar o combate direto ao fogo em solo.
Apesar das chuvas que aliviaram a situação nos últimos dias, as condições climáticas permanecem desafiadoras, com altas temperaturas e ventos que aumentam o risco de novos focos. A previsão é de que as equipes continuem atuando com intensidade nas próximas semanas.
