A greve dos policiais civis de Mato Grosso do Sul, que teve início nesta quarta-feira (18), já afeta 70% da categoria, incluindo a adesão de Chapadão do Sul. Apenas serviços considerados essenciais, como flagrantes, medidas protetivas e ocorrências com vítimas, estão sendo mantidos nas delegacias durante o período de paralisação, que deve durar até sexta-feira (20), às 8h.
Em Campo Grande, a manifestação ocorre em frente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro. Ao todo, 1200 agentes cruzaram os braços em todo o Estado, reivindicando o cumprimento de um acordo salarial firmado com o Governo, que previa um aumento de 30%, dividido em três anos. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Alexandre Barbosa, afirmou que o compromisso não foi honrado.
Segundo Barbosa, o Governo chegou a enviar uma nova proposta de incorporação do auxílio-alimentação no valor de R$ 130 para as classes iniciais, mas a categoria só deve analisar a oferta no próximo sábado (21). Além disso, o sindicato ressalta que o impacto da paralisação será sentido em todo o Estado, onde há cerca de 1600 policiais civis ativos.
A paralisação também é uma resposta a uma série de manifestações realizadas nos últimos meses. No início de setembro, uma greve de oito horas já havia sido realizada, com serviços reduzidos nas delegacias de todo o Estado.
