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Policiais Civis de Mato Grosso do Sul mantêm indicativo de greve por reajuste salarial

Categoria anuncia paralisação de três dias a partir de 1º de outubro; negociações com o governo seguem sem acordo

por Tribuna do MS
Dengue

Os policiais civis de Mato Grosso do Sul decidiram manter o indicativo de greve em assembleia realizada na noite desta sexta-feira (27), em Campo Grande. A categoria, que reivindica melhorias salariais e benefícios até 2026, já anunciou uma paralisação de três dias, com início na próxima terça-feira (1º).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol), Alexandre Barbosa, a decisão foi tomada coletivamente após a assembleia, e maiores detalhes serão divulgados na segunda-feira (30). “Vamos manter a suspensão das atividades. Juntos seremos mais fortes”, afirmou Barbosa em um vídeo publicado nas redes sociais.

Entre as principais reivindicações da categoria estão o reajuste salarial, para que os vencimentos atinjam a sexta posição no ranking nacional, além do aumento do auxílio-alimentação de R$ 400 para R$ 800 e a implementação de um auxílio-saúde equiparado ao dos delegados, atualmente em R$ 1.500. Os policiais também pedem a remuneração de horas extras e o adicional de fronteira, benefício concedido apenas aos delegados.

Na última semana, o Governo do Estado apresentou duas propostas à categoria. Uma delas prevê a incorporação do auxílio-alimentação ao salário, podendo chegar a R$ 1.200, e a concessão de um abono de R$ 130 para servidores com menor remuneração. A segunda proposta sugere encurtar a progressão na carreira, elevando o piso salarial dos policiais de R$ 5,7 mil para R$ 6,3 mil.

Mesmo com as propostas em análise, a categoria optou pela paralisação. As negociações seguem sem acordo, e as próximas semanas podem ser decisivas para o desfecho das tratativas.

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