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Qualidade do ar em Mato Grosso do Sul atinge nível crítico e chega a “muito insalubre”

Fumaça de queimadas e seca extrema deterioram ar em várias regiões do Estado, com umidade mais baixa que no deserto do Saara

por Tribuna do MS
Dengue

A qualidade do ar em Mato Grosso do Sul piorou significativamente nos últimos dias, atingindo o nível “muito insalubre” em algumas regiões do Estado, conforme atualização desta quinta-feira (12). O monitoramento do índice de qualidade do ar (IQAir) mostra que áreas no oeste e sul de Mato Grosso do Sul estão em estado crítico, com condições ainda piores em comparação à semana passada.

De acordo com o levantamento, a maior parte do território sul-mato-grossense está em nível de ar “insalubre”, com destaque para algumas áreas em roxo, indicando que a poluição ultrapassou os níveis mais preocupantes. O cenário é agravado pela densa fumaça das queimadas e a seca severa, que colocam em risco a saúde da população, principalmente a de grupos vulneráveis.

A situação no Estado é tão grave que, segundo o MetSul, algumas áreas do Saara registraram índices de umidade de 36%, enquanto algumas cidades de Mato Grosso do Sul, como Coxim e Paranaíba, tiveram umidade relativa do ar de apenas 7%. Esses valores, extremamente abaixo do ideal, tornam o ambiente ainda mais propício para a proliferação de problemas respiratórios e incêndios florestais.

Previsões meteorológicas indicam uma possível mudança nas condições climáticas com a chegada de uma frente fria. No entanto, a chuva deve atingir apenas o sul do Estado, e não há garantias de alívio imediato para a maior parte da população, que continua exposta às condições extremas de calor e seca.

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