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Semana começa com frio e termina com calor intenso em MS

Temperaturas variam de 5ºc a 37ºc, com alerta para baixa umidade e tempo seco

por Tribuna do MS
Dengue

A semana em Mato Grosso do Sul começou gelada, com temperaturas que chegaram a 5°C, mas uma mudança significativa no clima está prevista para os próximos dias. A frente fria que trouxe chuvas e derrubou as temperaturas no Estado vai perder força, dando lugar a uma massa de ar quente que fará os termômetros subirem drasticamente.

No domingo (11) e na segunda-feira (12), os moradores enfrentaram baixas temperaturas e céu parcialmente nublado. Na terça-feira (13), a frente fria começará a se dissipar, permitindo a volta do sol e o início de uma elevação gradual nas temperaturas. Já na quarta-feira (14), o calor retorna com força, e os dias seguintes, incluindo quinta-feira (15), sexta-feira (16) e sábado (17), serão marcados por tempo extremamente quente e seco.

O meteorologista Natálio Abrahão informou que as temperaturas devem atingir valores superiores a 35°C, especialmente nas regiões norte e oeste do Estado. A umidade relativa do ar, que aumentou com as chuvas recentes, voltará a cair para níveis críticos, abaixo de 12%, o que pode representar riscos à saúde e aumentar a possibilidade de incêndios florestais. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas amarelo e laranja devido à baixa umidade esperada.

Campo Grande registrou a menor temperatura do ano no sábado (10), com termômetros marcando 4,8°C e sensação térmica de -0,5°C. Infelizmente, o frio extremo causou a morte de um homem em situação de rua no bairro Jardim Noroeste.

Apesar do alívio temporário trazido pela chuva e pelo frio, a previsão de dias quentes e secos requer atenção da população. É aconselhável aumentar a hidratação, evitar atividades físicas intensas durante as horas mais quentes do dia e estar atento aos sinais de desidratação e outros problemas de saúde relacionados ao calor extremo.

Os produtores rurais devem se preparar para o retorno do clima seco, que pode afetar plantações e a qualidade do ar. A mudança climática brusca reforça a necessidade de medidas preventivas para minimizar os impactos na saúde e na economia da região.

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